terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Sobre Todas as Coisas

Maria Rita - Sobre Todas as Coisas
Composição: Edu Lobo - Chico Buarque



Pelo amor de Deus
Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem
Não vê que Deus até fica zangado vendo alguém
Abandonado pelo amor de Deus

Ao Nosso Senhor Pergunte se Ele produziu nas trevas o esplendor
Se tudo foi criado - o macho, a fêmea, o bicho, a flor
Criado pra adorar o Criador

E se o Criador
Inventou a criatura por favor
Se do barro fez alguém com tanto amor
Para amar Nosso Senhor

Não, Nosso Senhor
Não há de ter lançado em movimento terra e céu
Estrelas percorrendo o firmamento em carrossel
Pra circular em torno ao Criador

Ou será que o Deus
Que criou nosso desejo é tão cruel
Mostra os vales onde jorra o leite e o mel
E esses vales são de Deus
Pelo amor de Deus
Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem
Não vê que Deus até fica zangado vendo alguém
Abandonado pelo amor de Deus


*HIGEKI*

domingo, 18 de outubro de 2009

Placebo- Special Needs (tradução)



Lembre-se de mim quando você estiver na tela prateada
Lembre-se de mim quando você for aquele que sempre sonhou
Lembre-se de mim sempre que os narizes começarem a sangrar
Lembre-se de mim, necessidades especiais

Apenas dezenove, e um sonho idiota
Eu acho que pensei que você tivesse o sabor

Apenas dezenove, e um sonho obsceno
Com seis meses fora por mau comportamento

Lembre-se de mim quando você agarrar seu contrato para o cinema
Pense em mim preso à minha cadeira que tem quatro rodas
Lembre-se de mim através dos flashs fotográficos e gritos
Lembre-se de mim, sonhos especiais

Apenas dezenove, e um sonho idiota
Eu acho que pensei que você tivesse o sabor

Apenas dezenove, e um sonho obsceno
Com seis meses fora por mau comportamento

Lembre-se de mim
Lembre-se de mim

*BRUNO* -To Whom it may Concern

Desfeito



Enquanto minhas lágrimas
se misturam com o sangue em minha face.
Eu vejo meus sonhos se dissolverem
em minhas mãos.

Eu tinha a luz do sol em minha boca...
e eu toquei o arco-iris
no céu límpido da primavera eterna.

Mas agora é inverno...
A terra sobre meu corpo
e o frio que me corroí.
São meu conforto e companhia.

Enquanto as minhas lágrimas
se misturam com o sangue em minha face.
Eu vejo meus sonhos se dissolverem em minhas mãos.

Todos os sonhos, planos e preces
escorrem entre meus dedos
e se quebram no chão.

A terra envolve meu corpo,
meu sangue pára em minhas veias.
E meus sonhos se dissolvem em minhas mãos.
Como suas cinzas
escorreram um dia...

Agora é minha vez.

Eu me desfaço . . .
pouco a pouco.. .
estaremos unidos.


*BRUNO* -To Whom it may Concern

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Corpo Vendido, Alma Perdida



Uma alma vendida...
pela família querida.
Um corpo usado...
para servir ao pecado.
Uma lagrima escorre,
pelo rosto imundo.
O sangue jorra...
do corpo encardido.

A alma que foi dada de graça,
o corpo sujo, sujeito a desgraça.

O corpo arrastado pelo vilarejo,
dos sangue-sugas infernais....
a alma isolada, num porto sem corpo, sem paz.

A alma que escapa da prisão maldita,
nunca mais será vista.
O corpo é envolvido pela mãe terra...
e tudo volta a ser como era.

A alma amiga foge na escuridão.
Oferece seu corpo, quer proteção.
Quando chega ao destino escolhido...
Nada é como se espera.
Os olhos se abrem . . .
tudo volta a ser como era.

*BRUNO* -To Whom it may Concern

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Morte Rubra



Mil amigos mascarados,
mil vermes desconhecidos.

Celebrem o mal que há aqui!

Dancem ao som da morte. . .
Caiam ao chegar da noite.
Bebam o néctar do medo,
temam a mascara rubra!

Mil máscaras no chão,
um punhal, um cadáver.
Essa é a morte rubra
sugando a vida na escuridão.

Ás doze badaladas
celebrem o fim!

Dancem ao som da morte. . .
temam a mascara rubra!


*BRUNO* -To Whom it may Concern

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Néctar

Mais um gole e abrirei minhas asas...

Encho o copo e aqueço minha alma.
Uma gota do néctar escorre dos lábios.

Uma lagrima em silêncio.
Um sussurro no escuro.
Uma prece solitária.

Encho o copo e contemplo a chuva.

Mais um gole e estarei com você.

Gota por gota,
eu vejo o passado retornar.
Lágrima por lágrima,
eu invento um novo futuro.


Encho o copo e aqueço minha alma. . .
Mais um gole e abrirei minhas asas.
Encho o copo e contemplo a chuva. . .
Mais um gole e estarei com você.

E o que tenho guardado. . .
entregarei á você.

Só mais um gole
para aquecer a alma.


*BRUNO* -To Whom it may Concern

domingo, 19 de julho de 2009

Natimorto



Destino escrito,
tumulo reservado.
Tudo o que foi escondido,
será revelado!

Eu quero ser um anarquista,
a vida é uma conquista.
Ciclo infinito.

Obedeça ou morra,
afronte e morra.
Fale e morra...
mas não corra.
Natimorto!

Destino escrito,
tumulo reservado...
Obedeça as ordens e será poupado.

O obscuro e sombrio é julgado...
pela guerra, fome e miséria,
ninguém é culpado.

Eu quero ser um anarquista.
A vida é uma conquista...
Ciclo infinito!


*BRUNO* -To Whom it may Concern

domingo, 5 de julho de 2009

Luz


Porque você permanece aqui?

Onde está a sua alma?
Onde está seu coração?
Abra seus olhos...
encontre seu caminho!

Através da noite...
Abra suas asas e voe.
Durante a noite...
olhe para mim,
e seja minha luz.

Sinta a chuva,
esqueça a dor,
comece de novo.

Onde está a sua alma?
Onde está seu coração?
Abra seus olhos...
encontre seu caminho!

Porque você permanece aqui?
Eu não posso ser seu,
apenas feche a porta,
e não olhe para trás.

Eu não posso ser seu,
mas na escuridão. . .
você é minha luz.

*BRUNO* -To Whom it may Concern

In Extremmis


Olhando para o céu,
eu vejo o último raio de sol
perfurar o que me resta. . .
Um corpo sujo e vazio.

É tão quente. . .
Mas meu coração palpitante
anuncia que o fim esta próximo.

Você me olha e não vê,
essa ferida pulsando dentro de mim.

E eu disse. . .
Todo caminho tem um fim,
longe ou perto,
bom ou ruim.

Você me olha e não entende
que esse é o fim.

E eu sangro. . .
Essa ferida é mais profunda
doque você possa entender.
Apenas veja o sangue jorrar,
espere a ultima gota cair,
então você saberá que este é o fim.

*BRUNO* -To Whom it may Concern

domingo, 21 de junho de 2009

Disappear



Hoje, o céu não se abriu...
e o sol não apareceu.
Hoje a chuva não parou..
e o frio tomou conta de tudo.

Hoje as lembranças voltaram,
as lagrimas caíram,
as feridas se abriram,
e as flores murcharam.

Hoje o tempo não passou,
as luzes não se acenderam.
O chão se abriu diante de mim,
os meus olhos se fecharam,
e eu desapareci...

Hoje o céu não se abriu...
o frio tomou conta de tudo.
A terra cobriu meu corpo,
e um corvo levou minha alma.
Hoje as lembranças voltaram,
as lagrimas caíram,
os meus olhos se fecharam...
E eu desapareci.

Hoje o tempo não passou,
o céu não se abriu,
a chuva não parou.
Então eu fechei meus olhos
e desapareci.

*BRUNO* -To Whom it may Concern

terça-feira, 16 de junho de 2009

Mal


Mundo. . .
Imundo mundo!
Muda mundo. . .

Na minha mente,
o mal do mundo
me manda matar meus sonhos.
Nas minhas mãos...
mentiras e malicias
me mostram o verme que sou!

Gira mundo. . .
Traz de volta o orvalho puro.
Faz brilhar meus olhos vermelhos...
mata o mal que há em mim.

Mundo. . .
Imenso mundo.
Pare o tempo antes que acabe.
Vento. . .
vem contra o tempo,
sopra a verdade em mim.
Traz a chuva para lavar meu corpo
e curar minha alma.

Gira mundo. . .
Traz de volta o orvalho puro.
Faz bater meu coração sem rumo. . .
Mata o mal que há em mim.


*BRUNO* -To Whom it may Concern

terça-feira, 9 de junho de 2009

Sob o Sol


Estou dançando sob o sol,
e nada mais me importa.
O sentimento de liberdade,
me abre mais uma porta.

Estou dançando sob o sol.
Recebendo todo o seu calor.
E isso, ameniza um pouco a dor.

Estou dançando sob o sol,
em harmonia com o vento.
Assim, eu me esqueço do tempo...

Então eu caio...

A janela reflete
todo o sofrimento de uma vida.
Um fleche de luz me cega,
e me faz esquecer a dor.

O vento sopra uma doce melodia ao meu ouvido,
enquanto seca minhas lagrimas.

Então eu abro os olhos...
E a utopia acaba.
É o fim da ultima quimera...

É apenas o fim...
E ninguém reza por mim.

Eu ainda estou sozinho,
dançando sob o sol.



*BRUNO* -To Whom it may Concern

domingo, 7 de junho de 2009

Poeira Cósmica



Quando eu pensei que tinha algo a mais...
Você não é melhor do que isto.
Quando quero algo a mais...
Só me resta a solidão.

E o meu refugio,
são as borboletas psicodélicas.
Na poeira cósmica.
Que me levam para outro mundo.
Longe de tudo.
Longe de todos os hipócritas corruptos.
Mas só me resta a solidão.


Quando eu quero algo melhor que isto...
Diga-me que existe algo melhor!
Dê-me algo melhor doque a solidão.

Quando eu quero me sentir melhor...
Quando eu quero algo melhor.
Só me resta a solidão,
pulsando dentro de mim.

E o meu refugio,
são as borboletas psicodélicas.
Na poeira cósmica.
Que me levam para outro mundo.
Longe de todos os hipócritas corruptos.

Mas dentro de mim...
Só resta a melancólica solidão.



*BRUNO* -To Whom it may Concern

Alem


Quando a dor irá passar?
Quando eu poderei voar?
Algo me prende no chão...
Mas eu me levantarei.

O começo do fim...
O fim de tudo.
Chegou a hora de voar.
O céu está longe...
Mas eu me levantarei!

Quando o céu se abrir...
já não estarei mais aqui!
O vento me mostra a direção.
A lua ilumina o caminho...
Mas eu não pertenço a isto.

O sol me abre os olhos lentamente...
e eu me levanto...

Abrindo vôo por entre as nuvens...
Meu coração não se contem.
Queda livre do penhasco sombrio...
Cair é o destino,
mas eu irei alem...


*BRUNO* -To Whom it may Concern

domingo, 31 de maio de 2009

Escarro



As mãos que embalam teu corpo
na noite obscura...
São as mesmas que te apedrejam
quando não estão sós.

Tolice!
Como crer num verme sem alma?
Para quê se afogar num mar de lágrimas?

O coração de pedra não bate por ti!
O corpo vazio não pertence a ninguém!
Você não está a salvo aqui.
Depois do adeus... não haverá mais nada.

As mãos que embalam teu corpo
na noite obscura...
São as mesmas que te apedrejam,
quando não estão sós!

Ah! Cesse essas lágrimas!
(Não haverá nada amanhã.)
Deixe a escuridão tomar o lugar da dor...
Deixe sua alma partir para longe.

A boca que beija é a mesma que escarra!
As mãos que te abraçam...
São as mesmas que te apedrejam, quando não estão sós.
A boca que promete,
é a mesma que ofende!

O beijo meu caro...
É o anuncio do escarro!


*BRUNO* -To Whom it may Concern

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Lua Vermelha



Enquanto a chuva caí...
Eu permaneço no deserto
de um quarto vazio e escuro.

Não há nenhum som,
alem das batidas do meu coração.
Não há luz em parte alguma.
Apenas as lembranças
das cores da ultima estação.

O cheiro da chuva
e o gosto das minhas lagrimas
me lembraram o ultimo outono.
Quando as folhas caiam,
enquanto você partia...

As lagrimas e a chuva caem.
Caem incessantemente,
e alagam meu ser.

Eu jamais me esquecerei,
da cor dos teus olhos brilhantes,
como a lua que nos iluminou completamente...

A lua vermelha do outono.

A chuva ainda cai incessantemente,
e alaga completamente meu ser.


*BRUNO* -To Whom it may Concern

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Flyleaf- All Around Me (tradução)




Ao Meu Redor


Minhas mãos estão procurando por você
Meus braços estão abertos em sua direção
Eu sinto você nas pontas dos meus dedos
Minha língua dança atrás de meus lábios por você


Esse fogo subindo pelo meu ser,
Queimando, não estou acostumado a te ver

Estou vivo, estou vivo

Posso te sentir ao meu redor
Engrossando o ar que respiro
Segurando o que sinto
Apreciando esse coração que está curado


Minhas mãos flutuam acima de mim
E Você sussurra que me ama
E eu começo a desmaiar
Em direção ao nosso lugar secreto

A música me faz balançar
Os anjos cantando dizem
Que estamos a sós com você
Eu estou a sós e eles também estão com você

E então eu choro
A luz é branca
E eu te vejo

Pegue em minha mão, eu dou ela pra você
Agora você me deve, tudo o que eu sou
Você disse que nunca me deixaria
Eu acredito em você, eu acredito...

*BRUNO* -To Whom it may Concern

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Abismo


Por que escolhemos caminhos diferentes
para chegar ao mesmo final?

Um abismo sempre nos aguarda. . .

De braços abertos para
contemplar a queda.
Olhos fechados,
para superar a dor.

Por que perdemos as asas
quando mais precisamos voar?

Um abismo sempre nos aguarda. . .

De braços abertos para
contemplar a queda.
Olhos fechados,
para superar a dor.

Na frieza da queda
encontro a resposta. . .

Congelando meu sangue. . .
dissolvendo meus sonhos. . .
envolto em medo. . .

Ainda vejo uma pequena luz . . .
Brilhando. . . distante.

Então fecho os olhos. . .
e contemplo a queda.

Esse abismo tem fim?


*BRUNO* -To Whom it may Concern

domingo, 17 de maio de 2009

Ultimato



“Amanhã morrerei,
hoje quero aliviar minha alma.”

Estas são as ultimas palavras
que digo a você.
Essa é ultima vez
que você me vê!

Eu errei durante toda a minha vida,
eu pequei e ainda peco.
Pois ontem já passou
e o amanhã é incerto!

Seu sonho se tornou real...
Você será o primeiro...
A sofrer!

Hoje farei a única coisa
certa em minha vida...
Acabarei com o reinado do infame,
calhorda e bastardo.

Não adianta rezar...
Errou... vai ter que pagar!
Pra que chorar? Não é divertido?
Não é engraçado?

Vivo, eu era tua desgraça...
Morrendo... eu serei a tua morte!
Ah!
Apenas goze o prazer da dor!



*BRUNO* -To Whom it may Concern

Björk- Cocoon (tradução)






Casulo



Quem iria saber que um menino como ele
Teria entrado em mim facilmente restabelecendo
Minhas felicidades
Quem iria saber que um menino como ele
Depois de compartilhar minha essência iria a parte alguma
Quem iria conhecer essa imensa beleza
Quem iria conhecer um transe santo
Quem iria conhecer essa respiração milagrosa
Para inalar um confronto carregado de coragem

Quem iria saber que um menino como ele
Possuído de sensibilidade mágica
Iria aproximar-se de uma menina como eu que o acaricia
E repousa a cabeça em seu peito

Ele desliza dentro
Meio desperto , meio adormecido
De novo nós voltamos a dormir
Quando eu acordo na segunda vez em seus braços
Magnífico: ele ainda está dentro de mim!!!

Quem saberia?

Um trem de pérolas , vagão por vagão
É atirado exatamente em um oceano
De uma boca... de uma boca...
De uma boca de uma menina como eu para um menino...
Para um menino... para um menino...


*BRUNO* -To Whom it may Concern

terça-feira, 12 de maio de 2009

Prelúdio


Você não sabe o quão frio está aqui...
Mesmo com as luzes acesas,
a escuridão me envolve
me mostrando a real face da dor.


(Por quê?)
Por quê temos que perder as asas,
para querer voar?
Por quê temos que perder a vida,
para deixar de amar?

É preciso sofrer para ser feliz.
É preciso perder para conquistar...
basta estar vivo para morrer!

Eu vou guardar isso em mim agora. . .

Eu abrirei meus olhos,
e irei contra a escuridão.
Eu guardarei tudo dentro de mim...
Eu não serei vazio,
eu não serei só ódio e rancor.
Mesmo que eu caia agora!

Eu vou guardar isso em mim.
E eu ainda serei eu ...
mas não serei seu ...
E eu não estarei aqui,
quando você abrir esta porta.


*BRUNO* -To Whom it may Concern

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O Palhaço e a Gaiola



Sob a tenda vermelha,
se esconde um segredo.
Não há graça nem alegria.
Apenas dor, tristeza e medo.

Uma lágrima para alegrar o publico infame!
Aplausos para desgraça alheia!

Você queria abrigo e proteção
e vendeu sua alma para ele.
Você achou que estava no paraíso.
Mas se trancou nessa prisão.

Como um pássaro sem asas
você fica inerte, não pode voar.
Você acreditou naquelas mentiras
e não sabe como escapar.

Você está na corda bamba, não olhe para baixo, ou cairá.
Direita, esquerda, encima, embaixo.
Não deixe ele te controlar.
Exploda tua mente, e abra todas as portas
da prisão interior.
Essa gaiola sangrenta acaba agora!
Chega de sofrimento e dor...
Corra, o paraíso está lá fora...

Siga em frente e não olhe para traz.
Ele já não te controla mais.
Um pássaro fora da gaiola.
Voe, o paraíso está lá fora. . . fora de você!



*BRUNO* -To Whom it may Concern

Placebo- 36 Degrees- Tradução




Nós estávamos apertados,
Mas tudo se separa quando a prata se torna azul.
Encerando com um candelabro,
E queimando somente para você.
Aloque seu sentimento,
E o pregue em uma caixa.
Nunca fui um extrovertido,
Mas eu ainda estou respirando.


Alguém tentou me fazer sofrer
Alguém tentou me fazer sofrer
Alguém tentou me fazer sofrer (e é do que tenho medo)
Alguém tentou me fazer sofrer (e é do que tenho medo)

Com compreensão tardia,
Eu estava mais que cego, perdido sem pistas
No pensamento eu estava adquirindo ouro de quilate,
E o que eu adquiri era você
Preso dentro das circunstâncias, sozinho no topo
Eu sempre fui um pessoa introvertida e de boa sangria

Alguém tentou me fazer sofrer
Alguém tentou me fazer sofrer
Alguém tentou me fazer sofrer (e é do que tenho medo)
Alguém tentou me fazer sofrer (e é do que tenho medo)

4 7 2 3 9 8 5 - eu preciso de fôlego para viver.
E 1 4 2 9 7 8 - sinto como me sufocasse.
14 16 22 - esta pele se torna uma bolha azul.

Ombros, dedos e joelhos, eu estou em 36 graus
Ombros, dedos e joelhos, eu estou em 36 graus
Ombros, dedos e joelhos, eu estou em 36 graus
Ombros, dedos e joelhos, eu estou em 36 graus.

*BRUNO* -To Whom it may Concern

domingo, 10 de maio de 2009

Uma Lágrima, A Chuva e o Rio Vermelho



O céu ainda era azul,
quando a primeira gota
caiu em minha face,
e me fez lembrar
da ultima lágrima que desperdicei
quando te vi partir.

Então o céu se tornou cinza,
e a tempestade começou...
Os raios cortavam a escuridão
que há dentro de mim,
e a água tomou conta de tudo.

Eu perdi tanto tempo pensando em você,
que não vi as outras pessoas se afogarem ao meu lado.

O céu ainda era cinza,
e a esperança não existia.
Corpos flutuavam,
e a chuva não parava.

Eu perdi tanto tempo pensando em você...
Que não ouvi os gritos de socorro.

Intensamente frio....
As lembranças se transformam em lágrimas,
e se misturam com a chuva.
Chuva intensa....
Minha alma se afoga em lágrimas,
e meu corpo flutua sem ela no rio vermelho.


*BRUNO* -To Whom it may Concern

sábado, 9 de maio de 2009

Floresta dos Sonhos Perdidos



Numa noite fria e escura
meu sonho acaba...
mãos frias me tomam o ar...
e meu coração bate devagar
até parar!

Adeus...
cruel e injusto mundo.
Um á menos a sofrer!

Enquanto minha alma sai do meu corpo,
eu vejo tudo o que fiz
se desmanchar como cinzas,
em uma triste manhã de domingo.

“Somos só nós agora...”
O que fará comigo?

Em um piscar de olhos...
Eu não respiro mais!

AH!....

Corra até a floresta dos sonhos perdidos,
e livre-se dessa carcaça vazia.
“O plano perfeito”...
Este é o fim.

Mas quando a lua brilhar em teus olhos de novo...
eu estarei lá...
Para te mostrar a real face,
da dor e do medo.

*BRUNO* -To Whom it may Concern

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Queda



Com o coração palpitante. . .
Com a alma congelada. . .
Com lágrimas nos olhos. . .
Eu caio novamente. . .

A cura é inevitável,
porem é tardia.

Que venha a luz. . . .
Que venha a treva. . .
Que venha a chuva. . .
Que venha o erro!

Fechar os olhos e rezar
para que tenha sido apenas. . .

Não!
Não foi só uma miragem. . .

No meio dessa ilusão....
há uma gota de verdade!
No fundo desse oceano. . .
há um pedaço de mim!

A cura é inevitável. . .
porem tardia.

O amanhã brilha. . .

Com uma gota de esperança
escorrendo em minha face. . .
Eu saúdo a queda!

*BRUNO* -To Whom it may Concern