segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Libélula


Esfregou as mãos
Tentando limpar o sangue
Da inocente libélula
Que perdeu suas asas.

Um sonho podre...
Prazer e dor...

Fechou os olhos.
Tentou amenizar a culpa
Com uma reza curta.

Ilusões...
Alucinações...

Encheu o copo
A culpa era amarga,
E a ultima gota de sanidade
Escorreu dos olhos
Quando se deu conta
Do pecado que havia cometido.

Mas não há volta...

Guiado pela angustia
Entregou seu corpo ao mar.
Agora vaga perdido
Na eternidade do silêncio
Enquanto a libélula
Voa aos céus
Com asas de anjos
E a inocência infantil.

A eternidade a espera
Como uma mãe de braços abertos.

*BRUNO* -To Whom it may Concern.

sábado, 8 de setembro de 2012

End [less] - Fim?-


Vejo de cima
Um corpo
Vazio e frio.

Vejo de cima
Um corpo que havia
Esquecido
Adormecido...

Lembre-se de mim
E eu lembrarei
Do caminho de volta.

Queda livre...

Espero que seus braços
Me envolvam
Quando o sol anunciar
O inicio de outro dia.

E que no fim
Tudo tenha sido
Apenas um doce sonho...



*BRUNO* -To Whom it may Concern.

Interlúdio - Sem Destino-



Onde estou?

Sinto o vento
Me guiar através
Desse vale de luz...

Mas o que será de mim?
Qual será meu destino?
Estou perto do fim?

Fecho os olhos
Para lutar
Contra o kraken
Em minha mente.

Tento seguir em frente...

Embora eu não saiba
Aonde isso vai me levar
Me deixo ser levado
Pela esperança...

*BRUNO* -To Whom it may Concern.